O Livro Acordos de Acionistas e a Governança das Companhias procura analisar as conseqüências positivas e negativas que a disciplina dos acordos de acionistas vem promovendo no Brasil desde a edição original da lei 6.404, em 1976, e após a reforma promovida pela lei 10.303, em 2001.
O regramento dos acordos é analisado conforme a conseqüência que produz sobre as formas de administração e supervisão societárias e a tendência desses métodos de gestão serem alterados para o fim de promoverem a valorização do acionista.
Há um grande enfoque sobre os beneficiários das regras escolhidas pelo direito brasileiro para regerem os acordos de acionistas e, em especial, sobre a adequação ou não dessa forma de agir em relação aos caminhos adotados no direito comparado.
Após a apresentação dos conceitos inerentes à corporate governance, incluindo a teoria da path dependence, a disciplina dos contratos parassociais no Brasil e no direito comparado é examinada (Itália, Portugal, Espanha e Estados Unidos) de forma comparativa.
Com esses subsídios, os impactos são analisados em detalhe, donde surgem as conclusões para o estudo pretendido. É demonstrada a fragilidade da publicidade dos acordos no Brasil e o erro de se ter procurado criar obstáculos para a independência de conselheiros. Por fim, há comentários sobre o uso potencial, dependente de alteração legislativa, que os acordos poderiam ter para o fim de organização da minoria para a utilização das prerrogativas previstas na lei das sociedades por ações.
Neste site, você encontra dois capítulos para download, nos quais parte dos pensamentos acima pode ser encontrada.
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